PROPOSTA 3

O conceito

O Antigénio

Em 1900, no início do século XX, o imunologista austríaco, Karl Landsteiner, observou que o soro do sangue de uma pessoa muitas vezes aglutinava ao ser misturado com o de outra, descobrindo o primeiro e mais importante sistema de grupo sanguíneo existente no organismo: o sistema ABO. Landsteiner percebeu que as hemácias podem apresentar nas suas membranas dois tipos de antigénios, o A e o B, que definem os quatro tipos de sangue: grupo A, B, AB e O.

Por análise desse sistema, as hemácias humanas podem apresentar na membrana as substâncias aglutinógenos ou antígenos, sendo: aglutinógeno A ou Antígeno A e aglutinógeno B ou Antígeno B, assim com a existência dos dois tipos de antígenos na superfície das hemácias, no plasma sanguíneo se têm a presença de aglutininas (anticorpos): Anti-A, Anti-B ou ausência dessas. 





O antigénio é então a peça que determina a compatibilidade entre um tipo de sangue e outro, e cientificamente podem ser representados de várias formas, geralmente formas geométricas como peças de encaixe. Se o encaixe entre um anticorpo e um antigénio se verificar, não existe compatibilidade, havendo rejeição.

Para esta proposta decidi usar o antigénio e o seu carácter modular como a base para o desenvolvimento criativo da imagem do Instituto, criando quatro módulos diferentes entre si que representassem cada um um tipo diferente de sangue. Tal como os antigénios, também estes módulos coexistem harmoniosamente sem se encaixarem, uma vez que tal encaixe apenas se pode verificar entre anticorpos e antigénios e representa não-compatibilidade. Cada módulo tem, assim, vivência individual e colectiva.


O Logo







Aplicações









A Rota do Sangue