BRIEFING

A Instituição

O Instituto Português do Sangue é criado em 1990. Tem competências e responsabilidades normativas e de coordenação da Medicina Transfusional. Os Centros Regionais de Sangue de Lisboa, de Coimbra e do Porto têm competência técnica e operacional de colheita, processamento e distribuição do sangue com supervisão técnica, executando a nível regional a política de sangue definida.


Missão

- Garantir a disponibilidade e acessibilidade de sangue e produtos sanguíneos de qualidade, seguros e eficazes, adequados às necessidades dos doentes, com o melhor custo/benefício; salvaguardar o respeito pelos princípios éticos - benevolato e anonimato da dádiva de sangue -  e assegurar a máxima satisfação dos seus adquirentes;                                   

- Elaborar e controlar a execução das normas adicionais de qualidade aplicáveis ao sector, assim como as que internacionalmente são recomendadas;

- Definir regras administrativas e financeiras de gestão dos Centros Regionais de Sangue e avaliar da utilização dos recursos afectos;

- Promover a investigação em transfusão sanguínea e propiciar a adptação prática da evolução científica e tecnológica que claramente incremente, pela aplicação de novas tecnologias validadas, a segurança e qualidade máximas atingíveis do sangue e dos componentes sanguíneos.


Conceitos-chave

saúde: sanidade, limpeza, esterilização, competência, ciência, tecnologia, futuro;
entidade: confiança, segurança, estabilidade, responsabilidade, estrutura, organização, actividade;
sangue: energia, vida, ciclo, circulação, essência, alimento, defesa;
dádiva: humanidade, altruísmo, civilidade, mérito, mobilidade;


Diacronia - A actual imagem do IPS


A actual imagem do IPS remete-nos essencialmente para dois dos conceitos acima explanados, o de entidade e o de sangue, embora de forma algo literal e bastante rudimentar. A ideia de entidade encontra-se implícita na figura da casa, que inspira de facto segurança, confiança, responsabilidade, mas não a um nível institucional, ilustra antes a ideia de algo pequeno e limitado, caseiro. O conceito de sangue encontra-se, também ele, exposto literalmente através da gota. A esta actual imagem falta uma representação dos conceitos de saúde e de dádiva, falta sobretudo a abordagem mais direccionada para o futuro, mais apelativa, mais versátil, mais dinâmica. As cores parecem-me corresponder às mesmas do logotipo do Ministério da Saúde, talvez com o propósito de reforçar a relação entre estas duas instituições na área da saúde. 


Podemos constatar este carácter mais humanizador e acolhedor também na sua estratégia de comunicação. O apelo à dávida é dado de forma direta em diversas campanhas publicitárias, através de diversos slogans que se dirigem ao indivíduo, incentivando-o dar sangue (seja pela responsabilidade civil inerente a essa acção, seja pelo mérito, seja pela urgência, seja pela humanidade do acto). O instituto opta assim por toda uma concepção imagética ligada à consiencialização de cada pessoa, de cada família, de cada comunidade, encontrando-se no entanto restrita a estes elementos.

Público-alvo: toda a população apta para dar sangue (18 aos 65 anos)


Sincronia - Outras instituições de dádiva de sangue







Estas imagens estão ligadas também aos conceitos de sangue e de dádiva: gota, figura humana, coração, às quais o vermelho se encontra quase sempre associado. Destacam-se pela forma orgânica da imagem que vem reforçar o conceito de envolvência e de ajuda, mantendo porém em alguns casos um certo carácter corporativo, no caso do Community Blood Bank e no Irish Blood Transfusion Service.